Edição Impressa – Nº1 – Dá o papo!

Publicado: 18 de agosto de 2010 em Edição impressa
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A primeira entrevista do 369 é com Robson Lírio, animador cultural. Dotado de vários talentos, da música à pintura, ele lembra o início  no violão e comenta a música atual. Por Pedro Albuquerque

Como foi o começo na música?
Fui influenciado pelo meu irmão, que ingressara em aulas de música. Quando ele saía, eu pegava o violão escondido para tirar um som. Nasceu assim a curiosidade pela música. Ele só foi descobrir que eu usava o violão ao ver as cordas arrebentadas.

Quantos instrumentos você toca? E com quantos anos aprendeu a tocar o primeiro?
Guitarra, baixo, teclado, flauta doce, cavaquinho e percussão. O primeiro foi o violão, com 11 anos.

Em que grupo se inspirou?
Na banda de rock Dire Straits, que já fazia sucesso na década de 70. O guitarrista Mark Knophler, com o seu jeito de expressar as notas na guitarra, me chamou a atenção. Desde então, sou um eterno apaixonado pela música.

Que gênero musical prefere?
O pop e o clássico.

Você gosta do modo como o jovem faz música hoje?
Só daqueles que se preocupam em fazer música de qualidade, que mesclam o clássico com o pop, que produzem um bom arranjo nas melodias e harmonia.

Como a música atual influencia a juventude?
Hoje a música foca o lado comercial, perdendo qualidade de conteúdo tanto na estrutura harmônica e melódica quanto na parte poética, o que não é bom para a juventude, pois não leva a um exercício de interpretação. A música é comandada por empresários que não são do ramo, preocupados acima de tudo em atender a cultura de massa.

O que é a música para você?
Música é o alimento para a alma, equilibra os sentimentos, faz estar de bem com a vida.

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